sábado, 16 de janeiro de 2010

Tánabu

Vou escrever o post de hoje com muito esforço e sob o efeito de duas cafiaspirinas e um Nitrix, pq não to aguentando ficar acordado. Se eu fechar meus os olhos, tenho medo não conseguir mais abri-los. Ta, eu exagerei, mas é algo mais ou menos assim. Se o texto ficar cheio de discordâncias, não me culpem, não vou ler de novo pq to muito cansado pra revisar o post.

O dia de ontem começou sem muita expectativa, mas esperançoso, por que era sexta-feira e toda sexta deixa aquela pontinha de alegria dentro da gente.

Trabalhei durante o dia e almocei no shopping com meu amigo Robson, no Burger King. Foi a melhor coisa que já instalaram nessa cidade! Quem ainda não conhece, deve ir, é muito melhor do que o MC, do que o Bob’s... e do que o Giraffa’s também – meio óbvio, dificilmente vamos encontrar algo pior. O que é aquela cozinha encardida e sem luz?


P
enso que a inauguração do Burger King, em certos pontos, é mais útil pra cidade do que a inauguração de muita coisa por aí, como por exemplo do TEATRO. Isso mesmo. Vamos combinar, ainda nem temos o “Theatro” e ele já ta dando mais confusão do que se tivéssemos dois. Às vezes fico pensando, “poxa vida, aquele teatro que não sai, aquelas obras paralisadas são o fim”... mas hoje ando pensando melhor: será que a cultura de Balneário Camboriú estaria diferente caso aquele teatro já tivesse pronto? É sério, isso é de se pensar, porque tem tanto prédio inútil aqui nessa cidade que é bem capaz de construírem um lindo elefante branco e deixarem às traças. Não precisamos apenas de um espaço, precisamos de iniciativa, pessoas que coloquem a cultura em prática. Se for pra ter mais um prédio sem utilidade, que então façam outro fast food que com certeza será muito mais proveitoso.

Então, depois de um maravilhoso Whooper com queijo no Burger King e refrigerante a vontade – sim, você pode se servir quantas vezes quiser, voltei ao trabalho e fiquei esperando a tarde passar, pra mais tarde ir na casa da Iandra ver filme.

A intenção era que fizéssemos uma sessão Almodóvar, mas parece que não podemos combinar nada, porque acabamos fazendo de tudo – menos um filme do Pedrinho Almodóvar. Mas valeu a pena, rendeu boas, ótimas, excelentes gargalhadas sobre tudo.

Depois fui pra casa me arrumar pra ir no Guacamole, tava com saudade daquele bar mexicano. Me encontrei com Maria, Nathália, Silvano e fomos. Tinha uma fila de espera gigantesca, então preferimos arriscar ir no DIDGE. Sempre tive vontade de ir naquele bar, é australiano, fica na Barra Sul, bem do lado do mexicano.

Então fomos no DIDGE, tudo muito bonito, exótico e um bom atendimento. Elogio o atendimento porque pediram minha identidade achando que eu era menor de idade... não tem coisas melhor do que isso! Me senti ótimo. Depois fui ao banheiro pra comemorar, me olhei friamente no espelho e com a voz da Marilia Gabriela repeti: Eu sou jovem.

Ontem descobri onde as mulheres bonitas de BC se escondem! Tudo no Didge! Não sei se dei sorte, mas tinham verdadeiras obras de arte em movimento por lá! É sério gente, deve ser pq as coisas por lá são caras, então pobre nem chega perto, e com dinheiro, até a Susan Boyle fica diva.

Na hora de comer fiquei meio receoso, com medo de abrir o cardápio e encontrar alguma coisa estranha pra aperitivo, tipo carne de soldado e tal, mas nada disso. Algo pior. Tinham patas de jacaré e filé de tubarão! Que é minha gente, pata de jacaré??? E era uma fortuna! Não como nem de graça, imagina pagando aquilo!

O lugar era todo australiano, então o cardápio, não podia ser diferente. Pratos com nomes esquisitos não faltavam. A vergonha de pedir informações sobre determinado prato tava todo tempo dentro de mim... “será que ela vai rir da minha pronúncia?”, “será que ela acha chato eu perguntar se tudo tem cebola?”... e por aí vai, única coisa em português de lá era o preço. Não entendo... Ir pra jantar em lugar assim não dá, é mais pra quem quer um petisco e tal, porque até o tempo que a mulher demora pra explicar sobre um determinado prato, é maior do que o tempo que você leva pra comer aquele prato – porque sempre vem uma mixaria nessas coisas. Isso é uma coisa que os franceses revolveram impregnar no mundo todo.

No fim deu tudo certo, comi muito e tudo era muito bom. Recomendo a todos. Só no final, quando cheguei em casa, que é a hora que noto como a carteira ficou vazia, que pensei: será que valeu mesmo a pena gastar mais de cinqüenta reais em batata?

Depois do DIDGE, fomos dar uma volta de carro pela cidade, encontramos o Jean, fomos jogar boliche, fomos na Praia Brava... depois voltamos pra beber alguma coisa em um quiosque da Av. Atlântica.... Ah, foi ótimo! Até eu fiquei impressionado com a quantidade de coisas que fiz ontem, nem lembrava que uma pessoa pode ver vários amigos em um dia e fazer coisas diferentes!

Um passeio que era pra começar às 21h e terminar lá por volta da meia-noite, já que hoje eu tive que vir trabalhar cedo, se estendeu pra depois das 04h da manhã... então a regra é essa minha gente: não combinem nada, porque vai acontecer de tudo, menos o combinado.