terça-feira, 15 de junho de 2010

Esporte


Me perguntaram se alguma vez eu já sonhei em ser jogador de futebol... então comecei a lembrar dos meus tempos de “Educação Física” na escola. Antes de detalhar, respondo: não, eu nunca sonhei em ser – seja acordado ou dormindo. Se existe alguém aqui dentro de mim que um dia quis ser jogador de futebol, eu é que não sou, devo tê-lo engolido por engano.

Nunca gostei de Educação Física. Bom, isso não é novidade, é só olhar pro meu corpo esbelto que a pessoa percebe que esporte não é meu forte. Se bem que tem o Ronaldo... mas bom, deixa pra lá. Quando chegava a aula de Ed. Física eu entrava em desespero, tive o azar (vejam que ironia) de ter bons professores durante o Ensino Fundamental, que nos obrigavam a jogar. Quando chegava essa aula, eu torcia pro professor faltar e algum substituto aparecer mandando fazer tempo na quadra...

Sim, eu era o gordinho que sobrava nessas aulas. Sempre o último a ser escolhido. E mesmo, sendo escolhido por “resto”, eu ficava na reserva dos reservas... e quando era “convocado”, ainda sentia uma ponta de desespero da equipe “privilegiada” com a minha presença. Era mais fácil ser a bola.

É gente, é triste. Esporte aqui comigo é só levantamento de garfo e digitação. Boca e dedos bem tonificados. É que na verdade eu nunca gostei, então nunca procurei me aperfeiçoar em nenhuma modalidade. Nem em vídeo-game. Sempre fui sedentário... nos jogos, até preferia jogar Mario e Donk Kong pra não me cansar... (tirando a fase da água, que eu detestava - não sei nadar nem pelo controle).

Ainda sobre a Copa, hoje é o jogo do Brasil. To ansioso. São 05 da manhã agora, e to com medo de não acordar a tempo, haha x) Ontem foi o jogo Itália e Paraguai, até brinquei dizendo que esse é o duelo das escolas do Bairro das Nações, de Balneário Camboriú... o Médici, que fica na Rua Paraguai, e o Tonhão, na rua Itália... que sempre tiveram uma “rivalidade”, mesmo que sem motivo. Uma pena que o jogo empatou, era a oportunidade da Itália se vingar pelas bolsas da Gucci que o Paraguai falsifica.

Única coisa que eu to detestando nessa Copa são essas malditas “vuvuzelas”. Gente, só eu não conhecia essa palavra? Parece que esconderam de mim a vida toda a sua existência e agora deu pra todo mundo sair falando, em qualquer lugar, como se já fossem íntimos da vuvuzela. Pior que isso, é ouvir o Galvão narrando os jogos. Nossa, me dá uma nostalgia quando ouço a voz dele... é sério. No twitter lançaram a hashtag “Cala Boca Galvão”, que fez o mundo inteiro conhecer a revolta dos brasileiros... haha x) Alguns sites até publicaram que “Galvão” é um pássaro raro do Brasil e que “Cala Boca” quer dizer “Save”, ou seja, uma campanha para salvar os “galvões”. Deus do Céu! Se eles imaginassem o estrago que faria se essa espécie se perpetuasse, aposto que não publicariam essa besteira.

E os brasileiros andam felizes da vida, achando que os “gringos” estão acreditando nessa besteira de “save”... mas quem tá fazendo papel de idiota somos nós, que rimos aqui da nossa “piada interna” enquanto eles riem de nós que acreditamos que eles realmente acham que Galvão é um pássaro brasileiro. Mas enfim, vamos parar de falar disso, que só de misturar as palavras vuvuzelas e Galvao, já me dá dor no ouvido... se vocês verem ou ouvirem o Galvão com uma vuvuzela, fiquem alertas, porque essa trombeta é sinal do apocalipse, tenha certeza! É Fátima chegando!

O sentimento de Copa do Mundo é muito bonito, o país inteiro unido (pelo menos uma vez) com um mesmo interesse: o hexa. Não sou contra pararem tudo por conta do futebol, é um evento que acontece a cada 4 anos e é no mundo todo, então pergunto: por quê não curtir? Pra quê ficar só trabalhando e estudando? A vida precisa de exceções, de ócio, de prazer... as pessoas precisam interagir mais, comentar, se divertir... mesmo que você não goste de futebol, aproveite pra sair da rotina e torça pelo país... somos nós, é o nome do nosso Brasil sendo jogado aos quatro cantos do mundo. É História. É união. E é o meu sono.