sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Tom Jobim


"Longa é arte, tão breve a vida..."

domingo, 23 de janeiro de 2011

Carolcastreando

Sempre que vejo uma capa dessas revistas femininas lembro do que aconteceu com a Carol Castro na "Boa Forma", que ficou sem chão quando divulgaram a sua foto, que foi capa, sem photoshop.

É uma injustiça com a mulherada, que vê aquela capa e fica sonhando, prestando atenção nas dietas recomendadas, seguindo as dicas que determinada artista compartilha, e depois vê que a foto na qual se inspira, capa da revista, nem teve "apenas alguns retoques", mas uma repaginada inteira... e que o corpo dela nem é tão utópico quanto você pensa.

Não sou contra ajustes no photoshop, é até necessário, principalmente no mundo artístico... mas uma revista que vende "saúde, boa alimentação, etc" não deveria exagerar. Colocam uma gostosona ali na capa para servir de espelho às leitoras, certo? E depois ela descobre que aquilo é furada, que a revista está enganando, que algumas clicadas no computador emagrecem, dão bronze e tiram estrias sem precisar passar o dia comendo alface e tomando chá de puta-que-o-pariu.

Por que não colocam na capa alguém que realmente tem um corpão pq cuida da saúde? Ah tá... porque a Carol Castro é famosa, entendi. Se é para seguir os conselhos da artista, pq então não colocam uma foto real, com no máximo alguns ajustes na oleosidade, nas espinhas e na luz? Ah tá... é pq aí a venda não vai ser aquilo tudo.

Para os homens, tanto faz, com ou sem photoshop, a imaginação não exige originalidade. Mas para alegria das invejosas (hahaha) aqui vão as fotos:


NA CAPA DA REVISTA



NO MUNDO REAL

A diferença é enorme... de qualquer forma, eu acho a Carol Castro muito bonita, e sexy, independente dos ajustes. Inclusive pessoalmente, que já vi diversas vezes. Mas que é de se chocar com essa transformação isso é.

Sempre soubemos que revistas mentem nas imagens, mas ver o antes e depois assim comparado só confirma a falta de ética dessa mídia, que por trás deve ficar rindo de quem compra. A "Boa forma" está para o corpo assim como a "Veja" para política.

E finalizando, Carol Castro: bonita sim, mas não inatingível.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Não, o ódio não é o oposto de amor.

Não, o ódio não é o oposto de amor. Para odiar alguém é preciso sentimento, e sentimento está ali: lado a lado com o amor. Quando não se ama, não se odeia também. O oposto é a indiferença, aquele não-quero-nem-saber, aquele sentimento - se é que posso chamá-lo de sentimento, de não se importar, de não mover sensação alguma. Não há nada mais triste para uma pessoa que sentir que alguém, que já fez parte do lado bom de sua vida, sente-se indiferente a você, que você não é capaz de mover reações ou sentimentos a ela, nem ódio nem amor. Apenas indiferença. Esquecimento. Talvez abandono. Que acabou.

Fingir que nunca aconteceu, que não existiu, que morreu, que sequer nasceu. Esquecer como se nunca tivesse cruzado por aqui. Não, o ódio não é o oposto de amor.