
Queria uma rede.
Aliás, tenho rede, só faltam os ganchos. Well, que seja: então queria um coqueiro. Isso mesmo. Um coqueiro que dá coco, onde eu amarro a minha rede...

Não entendo, o BBB é quase um vide-game pro Boninho, um The Sims com humanos. E as pessoas sentem prazer em vê-lo jogar.
Acho que isso que não me agrada no BBB, nunca tive paciência pra ficar vendo os outros jogarem vídeo-game quando não estou com um controle. O povo poderia ser considerado um controle? É, até poderia, mas é muita gente jogando então. Meu memory card não salva.
A ideia de BBB é legal, lembra muito Andy Warhol, mas não tenho paciência. JURO que queria gostar. Mas nem Factory Diaries eu engulo.
A minha falta de interesse na vida das pessoas se sobressai. Não consigo administrar meu tempo em função disso, principalmente quando são vidas menos interessantes que a minha.
Cancelar um compromisso no dia: uma das coisas mais feias que existem. Seja encontro, jantar, almoço, qualquer coisa. Não é legal, e ponto final. Isso não se faz, você teve vários dias para desmarcar e deixa justo para o último, ou então, nem aparece?
Só se cancela em caso de extrema necessidade... se você acha que o motivo real não vai colar, tudo bem, nessas horas vale dizer que quebrou o braço, morreu o tio-avô, enxaqueca crônica, etc. Mas somente em casos de EXTREMA NECESSIDADE, tipo calamidade pública mesmo. Assuntos atuais são bem vindos, como virose de verão, por exemplo. Rotavírus tá em alta! Por isso é bom ser uma pessoa bem informada. Sem contar que é chique, foi contaminado por algo que está na moda!
Não importa qual for a desculpa, vai ficar feio pra sua cara de qualquer forma, por isso que eu digo: só se cancela NO DIA se realmente for urgente. A não ser que você tenha intimidade com quem marcou, que apesar de ficar chato igual, você não precisa se virar nos trinta e basta ser sincero, não vão gostar, mas vão entender.
Muitas vezes uma mentira passa mais verdade que a própria verdade, uma pena que é assim, mas é. E o que fazer? Olha, não sei o que fazer, mas garanto: mesmo que ele não exista, é sempre bom deixar os outros a par que você tem um tio-avô quase morrendo. Tio-avô sempre funciona. De vez em quando fale nele, diga que piorou, que a tia-avó tá cada vez mais triste, que aumentaram a dose do remédio, coisas assim. Surgiu um imprevisto e você se vê sem saída? Mata o velho. Claro que vão acreditar, ninguém brinca com morte. E se isso te deixa mal, vale lembrar que ele não existe, e matar quem nunca nasceu, só é crime se for aborto!
Você não seria frio a ponto de não comparecer ao funeral do seu tio-avô pra ir num jantar, certo? Viu, vão te entender... e no outro dia você nem precisa fingir que está morrendo ou que aquilo tá te deixando sem chão, afinal, era o tio-avô... e quem é tão próximo assim de um tio-avô? Ninguém. Tio-avô funciona.
A diferença é enorme... de qualquer forma, eu acho a Carol Castro muito bonita, e sexy, independente dos ajustes. Inclusive pessoalmente, que já vi diversas vezes. Mas que é de se chocar com essa transformação isso é.
Sempre soubemos que revistas mentem nas imagens, mas ver o antes e depois assim comparado só confirma a falta de ética dessa mídia, que por trás deve ficar rindo de quem compra. A "Boa forma" está para o corpo assim como a "Veja" para política.
E finalizando, Carol Castro: bonita sim, mas não inatingível.
Não, o ódio não é o oposto de amor. Para odiar alguém é preciso sentimento, e sentimento está ali: lado a lado com o amor. Quando não se ama, não se odeia também. O oposto é a indiferença, aquele não-quero-nem-saber, aquele sentimento - se é que posso chamá-lo de sentimento, de não se importar, de não mover sensação alguma. Não há nada mais triste para uma pessoa que sentir que alguém, que já fez parte do lado bom de sua vida, sente-se indiferente a você, que você não é capaz de mover reações ou sentimentos a ela, nem ódio nem amor. Apenas indiferença. Esquecimento. Talvez abandono. Que acabou.
Fingir que nunca aconteceu, que não existiu, que morreu, que sequer nasceu. Esquecer como se nunca tivesse cruzado por aqui. Não, o ódio não é o oposto de amor.








Urubici – Santa Catarina
Essa é a Jabulani...
Não tinham outro nome pra bola não? Coitado dos gordinhos das escolas desse país... a cada dia um deve ser apelidado com esse nome. E você, já apelidou alguém de Jabulani hoje? Além de redonda, também foi dito que ela tem problemas... então a ofensa é dupla: gordo e defeituoso. Diga não ao bullyng.
É madrugada... véspera do próximo jogo do Brasil na Copa... a ansiedade toma conta dos brasileiros, afinal, se perder, será eliminado. Se ganhar, Dunga será canonizado... essa é uma Copa que além da disputa com o país, há outra com o técnico.
Acho que temos chances contra a Holanda sim. Acredito no nosso time. Os últimos jogos foram emocionantes, bem diferente do começo. Sinto mais confiança agora. O primeiro jogo, contra Coréia não atingiu as expectativas da maior parte dos brasileiros, mas o importante é que ganhamos. E a Seleção tem a desculpa de que foi o primeiro jogo, a responsabilidade e a tensão era grande... nós entendemos. O primeiro tempo desse jogo foi feio, mas muito mesmo, mais feio que o Zé Ramalho no banheiro, chupando limão e olhando pro sol. Visão apocalíptica, não? Sim, é... mas tem coisa pior... Pena mesmo eu sinto do pessoal de Recife, que depois de assistir a partida num telão, com a narração do Galvão, ainda teve que aguentar um show do Calypso depois. Poxa... e tem gente que ainda reclama do 2 X 1.
Depois tivemos Costa do Marfim... foi melhor, mas deu pra perceber que em campo os jogadores ficaram com medo das vuvuzelas desses negões... a Copa deixa todo mundo desesperado mesmo... e meio maluco também, eu mesmo, certa vez achei que tava passando jogo da África do Sul, mas não, era Sinhá Moça.
Com a Holanda já temos uma vantagem: nos treinos o Brasil tem enfrentado muita neblina, então se algum holandês resolver levar sua marijuana pro estádio, estaremos preparado pra qualquer fumaça! A Seleção Holandesa se acha demais... não entendo “baseado” em quê isso... eles não entendem que são especialista em passar outro tipo de bola... terão que acender muita vela pra chegar à altura do Brasil... só espero que não confundam as velas. Espero que tenham compreendido.
Se o Brasil ganhar essa Copa, eu prometo fazer um vídeo dançando de cueca a dança do ventre... ok? Hahah brincadeira gente, não faria isso com vocês e nem com o país. Não quero ninguém torcendo contra...
“Torcer”. Em época de Copa o país inteiro fica patriota... é lindo de se ver... mas às vezes eu penso, será patriotismo, amor ao país, ou essa efusividade toda é porque o ser humano apenas tem um espírito competitivo? Fica a dúvida...
O Ministério da Saúde adverte: este post não é racista, não defende o uso de canabbis e nem a prática de bullyng.
Vamos falar de política!
Wandeko Pipoka, o primeiro Bozo do Brasil, empresário e morador de Balneário Camboriú já tentou carreira política nas eleições passadas, mas não conseguiu se eleger como vereador. Agora, em 2010, ele tentará como deputado. Sim... pois é, o tipo de coisa que só poderia vir do Bozo. A piada do século.
Brincadeira a parte, eu gosto do Wandeko e de como ele dirige as coisas em seu bar, na Av. dos Estados. Por ser evangélico, o “Ex-petinho do Wandeko” não vende bebida alcoólica. Isso mesmo. E uma das programações do estabelecimento é a transmissão de jogos de futebol... e eu não entendo como aquilo lota! É sério... é estranho ver o povo vendo futebol sem a cervejinha do lado. Além de palhaço, acho que ele tem um pouco de mágico. Deve ter aprendido no picadeiro.
Ele é um senhor competente, educado e aparentemente com um bom caráter. Tá com a ficha limpa. Precisamos de pessoas assim para nos representar. Embora eu ache que ele não vá se eleger... o povo ainda o vê como um palhaço (no bom sentido da palavra, claro, afinal, ele é).
Se ganhasse, seria bom pra população poder dizer toda vez que saísse uma ideia absurda do Congresso, a pergunta “O que deu nessa gente? Acordaram com o Bozo?”. Só afirmaria a expressão de que aquilo lá é um circo. Ainda sobre essa do “acordou com o Bozo?”, penso na esposa dele, quando ouve essa pergunta, como será que reage? Será que fica brava? Pensa que se contar a verdade não vão acreditar? Ou simplesmente responde “Sim, acordei com o Bozo, e daí?”.
E ele, quando ouviu o Partido dizendo que tinha chance de se eleger pra deputado, será que perguntou: “Ah tá, e eu sou o Bozo”?
Não sei... mas uma coisa é certa: nada combina tanto com o nosso atual cenário político do que circo e palhaços.
Um beijo empipocado a todos.